O vereador Edi da Silva (PRB) iniciou seu discurso na sessão legislativa de quinta-feira (04) indagando ao presidente Marcio Pessanha (PMN) sobre o recebimento do documento que o parlamentar deu entrada na secretaria da Casa, justificando a situação do seu irmão, que foi citado pelo presidente, como exemplo de receber e não trabalhar na sessão legislativa anterior a esta.
Edi da Silva (PRB) esclareceu a população que em nenhum momento seu irmão Edilson da Silva, compareceu ao RH da prefeitura para efetivar sua nomeação, deste modo nunca recebeu pela tal, que foi revogada assim que manifestada a intenção do mesmo de não aceitar tal cargo.
O vereador Marcio Pessanha (PMN) ainda tentou argumentar contra as explicações, e em nenhum momento se desculpou e reconheceu o equívoco, numa postura contrária ao discurso que vem pregando em plenário em que enaltece a humildade.
Edi da Silva (PRB) continuou afirmando que o ocorrido foi uma tentativa de “cala boca” do Executivo, pois ele estava questionando algumas ações do governo, e que seu irmão não aceitou a nomeação por isso mesmo nunca compareceu a prefeitura.
O parlamentar reafirmou sua situação na oposição ao governo municipal, salientando que seu papel enquanto vereador é de fiscalizar o governo municipal, e onde houver indicio de irregularidade será cobrado esclarecimento. "Os eleitores me deram a oportunidade de estar aqui e estou cumprindo meu papel ”, destaca.
“Minha postura sempre foi a mesma neste plenário, cobrando e elogiando. Minhas indicações são fruto de trabalho e das reivindicações da população, e várias delas estão saindo do papel, como recentemente a reforma da quadra de areia de Santa Catarina que está em andamento”, lembrou.
Voto contrário – Na ordem do dia foi votado pelos vereadores o Projeto de Lei Nº 009/2011 de autoria do Executivo que altera a Lei Orçamentária Anual (2011) para aumentar o percentual autoritativo de abertura de crédito suplementar. Hoje este percentual é de 3% e com a aprovação pela maioria dos vereadores (6) passou para 30%.
Edi da Silva (PRB) votou contra o projeto justificando que seu papel é de fiscalizar e com este novo percentual o Executivo fica livre de enviar para o Legislativo a aplicação destes recursos, dificultando este processo. “Com esta medida fica mais difícil saber onde estão sendo investidos os recursos do governo e temos que prestar contas a população de como está sendo gasto o dinheiro público”, disse.
Os vereadores Juninho (PPS) e Nilton Pinto (PSC) também votaram contra, ressaltando ainda que não poderiam votar a favor deste projeto até porque a execução deste orçamento está sendo questionado na justiça.